Feminino
Nova Zelândia tem missão de evitar vexame na Copa feminina em casa
| GAZETA ESPORTIVA
Depois de 32 anos de espera, a Nova Zelândia quer vencer pela primeira vez em uma Copa do Mundo feminina, desta vez diante de sua torcida, e evitar um vexame no torneio em que é um dos países-sede e ao qual chega em um momento complicado.
Os co-organizadores do Mundial terão uma estreia difícil neste torneio contra a Noruega no Eden Park, em Auckland, no dia 20 de julho, antes de enfrentar a Suíça e a teoricamente fraca seleção das Filipinas.
Mas para terminar entre os dois primeiros no Grupo A e avançar às oitavas de final, a Nova Zelândia vai precisar mudar sua história e a cara de sua equipe após os maus resultados recentes.
Em suas cinco participações desde a primeira Copa do Mundo, em 1991, o país registra um péssimo retrospecto de 15 derrotas em 15 jogos.
E na preparação para esta edição que organiza junto com a Austrália, a seleção 'kiwi' tem registrado um saldo nada animador, com oito derrotas e dois empates nos últimos dez jogos.
'Sabemos que, se quisermos ar da fase de grupos, teremos que vencer', disse à AFP sua treinadora, a tcheca Jitka Klimkova.
'O melhor momento seria fazer isso em casa', disse ela.
Nesta sequência negativa, foram duas duras derrotas em casa contra os Estados Unidos, que aplicaram goleadas de 4 a 0 e 5 a 0 em janeiro.
'Temos de ser firmes na defesa e decisivas no ataque diante do gol', diz Klimkova, ex-zagueira da República Tcheca.
'Queremos ser um adversário difícil de enfrentar'.
Em sua preparação para a Copa do Mundo, a seleção da Nova Zelândia organizou um campo de treinamento em Auckland durante dois meses, no qual Klimkova tentou incutir firmeza na mentalidade de suas jogadoras.
A Nova Zelândia apresenta um problema em especial na frente do gol. Em sua sequência de dez jogos sem vencer desde o ano ado, a equipe tem um saldo de míseros dois gols a favor e 25 contra. A seleção neozelandesa tem um último amistoso contra o Vietnã no dia 10 de julho para tentar encontrar seu melhor jogo e o poder de fogo.
'Precisamos marcar, não importa como', diz Klimkova.
'Às vezes procuramos boas finalizações, mas a prioridade agora é como podemos colocar a bola na rede', explica.
'Está melhorando. Estamos marcando gols (nos treinos) e isso é bom de ver', diz.
'Estamos trabalhando muito, muito duro para que a nação fique orgulhosa'.
A Noruega, sua primeira adversária, já foi campeã europeia e mundial. Mas não possui a força de outros tempos e Klimkova garante que a Nova Zelândia não tem nada a temer.
'Tirar pontos delas nesse primeiro jogo será muito importante, por isso estou satisfeita por jogarmos contra elas primeiro', diz a treinadora.
No remoto país oceânico, o rúgbi é o esporte favorito e o críquete também é mais popular que o futebol.
As vendas de ingressos para a Copa do Mundo na Nova Zelândia têm sido mais lentas do que na Austrália, mas Klimkova está confiante de que os torcedores da Kiwi vão apoiar a seleção assim que o torneio começar.
'Não sei se a Nova Zelândia entendeu o que está por vir. Vai ser tão grande, tão enorme', garante a técnica, para quem é um 'privilégio' disputar este Mundial em casa.
'É um momento tão único e especial', diz ela. 'Isso vai nos ajudar a continuar pressionando e lutando por cada uma de nós e pela Nova Zelândia'.
LEIA MAIS

Marçal destaca os esforços para levar lazer à população na abertura da Festa Junina,
Há 14 horas

Fundeb: 926 municípios podem ficar sem complementação federal do fundo, em 2026
Há 19 horas