Um coração que grita - Adail Alencar Taveira

| DO AUTOR


Adail Alencar. Foto: Divulgação

Cada carinho que não te dei,
cada palavra não dita,
não diz o quanto te amei,
e o que o meu coração grita.

Cada ternura que porventura neguei,
cada sorriso que fugiu do meu rosto,
cada beijo que não te dei,
ainda sinto a falta desse gosto.

Cada gesto de amor que pode ter faltado,
cara carícia que o seu corpo pediu,
foram falhas de um homem apaixonado,
que as vezes sem querer se omitiu.

Mas a saudade que nesse momento tortura,
e o meu corpo que necessita do seu
só pode te oferecer minha doce ternura,
desse amor que pelo tempo não se perdeu.

E nessas recordações, nesses devaneios,
recordo em pensamentos cada momento,
quando acariciava o seu gostoso seio,
como era lindo o nosso sentimento.

Foram tantas carícias, tantas juras,
e um amor tão forte, puro e carinhoso,
nós fomos a essência da ternura,
e vivemos um sonho delicioso.

E nesse instante de uma triste solidão,
ainda consigo ficar feliz ao recordar,
porque te ofereci o meu coração,
e para sempre vou te amar.

...

SEU NOME NA AREIA

Escrevi seu nome na areia,
sua imagem estava na minha mente,
o amor infiltrando na minha veia,
relembrei a sua ternura ausente.

Olhei para o horizonte colorido,
e as ondas do mar serpenteando,
e os nossos momentos vividos,
foram em sonhos se desenhando.

Mas continuei escrevendo,
mesmo com o calor a me queimar,
porque meu coração estava dizendo:
que não é proibido sonhar.

E aí veio uma onda mais forte,
e o que eu escrevi ela apagou,
mas pra minha dileta sorte,
o meu coração registrou.

Continuei apreciando aquele mar,
tão lindo! uma dádiva da natureza,
e reescrevi na areia que te amar,
é a minha eterna certeza.



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